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A Rapariga do Fim | Tess Winnett, ainda a nossa heroína

Foto do escritor: Orquídea PolóniaOrquídea Polónia

Temos mais um livro de Leslie Wolfe! Depois de outros livros que aqui já falei, como "A Rapariga sem Nome", "A Rapariga que Sobreviveu" e "A Rapariga Fatal", chega-nos mais um da autora. Felizmente, a editora Alma dos Livros continua a apostar na sua publicação rápida, e bem!

Com o nível de curiosidade no máximo, quisemos logo ler este livro! Por isso, agradecemos à editora pelo exemplar que nos permitiu trazer já esta opinião.




O novo livro de Leslie Wolfe em Portugal tem como título A Rapariga do Fim e continua a história de Tess Winnett, inspetora do FBI que se vê frente a um novo caso de homicídio. Podem saber mais sobre o livro no site da editora, mas deixo-vos aqui a sinopse para o conhecerem melhor:

Depois de o corpo de uma modelo famosa ter sido encontrado sem vida, Tess Winnett recusa-se a aceitar a tese de suicídio e inicia uma investigação para descobrir os verdadeiros motivos daquela morte. Não pode ser de ânimo leve que alguém decide pôr termo à própria vida e ainda menos quando parece ter o mundo aos seus pés. À medida que se propaga uma onda de crimes assustadora, muitas questões se vão colocando, mas poucas são as respostas concretas. Ninguém sabe que existe um serial killer à solta. Ninguém, exceto Tess. A sua investigação revela mistérios há muito enterrados e mostra uma relação entre as diversas mortes. A agente especial do FBI retira apenas uma conclusão: alguém tem o controlo deste jogo perigoso. E não é ela. Com pouca informação e ainda menos pistas, Tess Winnett tenta encaixar todas as peças de um cenário mortal com um grande número de vítimas em potência. Quanto mais tempo se atrasa, mais uma belíssima jovem se prepara para morrer. Há um plano macabro em execução e a próxima vítima está a ser atraída para um labirinto sem paz nem retorno. Afinal, como se pode fugir de um assassino que não se sabe que existe?



Quando vamos lendo cada vez livros de uma determinada saga, queremos coisas novas e uma evolução que nos faça manter viva a curiosidade. Um livro que pertence a uma saga como esta, com um novo caso especial por história, não pode ser uma repetição dos anteriores.


De facto, existiu aqui algo novo, uma metodologia nova que me deixou curiosa. O livro começa também com uma nova fase de Tess, mais leve, mais evoluída relativamente ao primeiro livro. No entanto, acho que é isto que falta ser explorado.

Cada vez que vemos Tess a ter vida privada e a ser feliz, ela é interrompida por algum caso urgente que lhe toma todas as horas do dia. É isso que queremos ver, a emoção do thriller, a parte sombria que nos faz escolher aquele livro. No entanto, também precisamos do seu contrário e eu fico sempre com pena de me saberem a pouco estes momentos.



Gosto de tentar adivinhar quem é o serial killer em cada livro, apesar de considerar que nem sempre é óbvio. Confesso que tinha um palpite desde meio do livro, mas quando foi revelada à sua identidade não esperava. Não fiquei chocada, mas sim surpreendida.

Por falar na identidade da pessoa, há que dizer que gosto quando temos um relance dos pensamentos do vilão ou vilã. É difícil dar voz a algo tão sombrio e Leslie sabe como o fazer.


Mais uma vez, além de um enredo interessante, as personagens continuam a valer a pena. Tess está mais humilde e sociável, mas ainda inteligente.

Este livro lê-se super bem, sendo a escrita, mais uma vez, muito fluída e simples. É um thriller pouco complexo na leitura que nos cativa a cada página, de leitura rápida e apaixonada. Mais uma vez, esta autora fez um bom trabalho, mostrando que Tess tem muitas histórias para nos contar. Venha o próximo, porque continuamos fãs!





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