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The Stranger | Do livro à série, o thriller sensação

Foto do escritor: Orquídea PolóniaOrquídea Polónia

Já é do conhecimento publico que sou fã de thrillers. Nunca tinha lido nada do autor Harlan Coben, mas a curiosidade com os seus títulos já era muita. Ao saber que seria adaptado o livro "Não Fales Com Estranhos" para uma série da Netflix, fiquei muito entusiasmada e soube que tinha que tratar rapidamente de ambos, livro e série!



Muito resumidamente, a história é contada sob a perspetiva de Adam, um advogado que descobre, sem contar, através de um estranho, que a sua esposa lhe mentiu, fingindo uma gravidez que teria sido interrompida por um aborto espontâneo. Adam não conhece o estranho, nem sabe o motivo de tal revelação. Pedindo satisfações a Corinne, a esposa, ela promete-lhe revelar tudo. No entanto, antes que o faça, desaparece misteriosamente. Estará ela desaparecida para não dar explicações, ou algo mais grave aconteceu?

Num enredo repleto de surpresas e reviravoltas, vamos compreendendo como nada é o que parece e como vários eventos estão interligados.


Existem várias diferenças entre o livro e a série, sendo difícil, para mim, apontar qual o melhor ou de qual gostei mais. A diferença mais flagrante, que vou aqui revelar pois percebe-se logo na primeira página, está no estranho: no livro, é um homem; na série, é uma mulher (bem carismática). Isso não faz diferença, por si só, mas o próprio rumo da personagem e o seu papel na evolução dos acontecimentos é muito diferente. Neste aspecto, tenho que dizer que a série me surpreendeu mais, criando um plot twist que, não obrigatoriamente necessário, nos fez arrepiar e criar mais empatia.



A série tem a vantagem de ser curta e fácil de ver, tendo apenas uma temporada com 8 episódios de média duração. Isso evita informação dispersa e os chamados "episódios de encher chouriços". Numa altura em que a moda é fazer muito (mais episódios e mais temporadas), saber gerir isto é um bom passo.

No entanto, tal não quer dizer que resultou na perfeição. Senti que o início foi algo lento, deixando toda a ação e reviravoltas para a segunda metade. Também existiram adições na série de coisas que não estavam no livro, tal como a história à volta de um adolescente encontrado entre a vida e a morte, todo nu, após uma festa. Haveria relação entre isto e todo o resto da história? Bem, penso que foi algo que facilmente podia ser colocado de parte, acabando por render mais um bocado à série.


O livro encontra-se bem inscrito, tendo eu ficado contente com o autor. Certamente terei gosto em ler mais obras de Harlan Coben. Gostava de um maior aprofundamento das personagens. No entanto, a trama é simplificada, o que acaba por tornar a leitura fluída.

Achei interessante o final, não sendo completamente inesperado, foi diferente dos típicos finais simples e felizes. Pela forma como a história se desenvolveu, achei mais fácil criar empatia com as personagens na série, pelo que o final teve mais impacto na mesma.


Ou seja, para amantes de thrillers, recomendo o livro e a série. Tanto um como outro são curtos (cerca de 300 páginas, uma temporada), pelo que são ideais para começar este período de confinamento!

Partilhem comigo a vossa opinião!




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