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O Piropo Nacional | Ler, sorrir, piscar o olho

Orquídea Polónia

Há livros que nos entretêm e nos fazem sorrir.

Este é claramente o caso de "O Piropo Nacional", da editora Guerra & Paz.

Por cortesia da editora, que nos disponibilizou um exemplar, viemos dar a nossa opinião!


Podem ver mais sobre o livro aqui ou no site da editora.

Aqui deixamos a sinopse:


Quem não ouviu já, na rua, estas portuguesíssimas bocas: «ó fêvera, junta¬-te aqui à brasa» ou «ó jóia, anda aqui ao ourives»? O que se pretende com uma «boca» destas? O que se pretende com o piropo? Fazer um elogio a quem passa? Seduzir? Ou é só um a forma de ver de longe, como a raposa as uvas, o que não se pode tocar? O piropo é universal, mas nós achamos que o nacional – como sempre – é que é bom. Até porque é nosso e é falado e imaginado em português. Há quem discuta o bom ou mau gosto de alguns trocadilhos, mas a verdade é que o piropo faz parte da nossa cultura e, conforme o tipo e o contexto em que é dito, tanto tem o condão de provocar boas gargalhadas como, nunca se sabe, o de ajudar a aquecer os lençóis. Tire as medidas à sua conquista e calcule a raiz quadrada do amor. Neste livro, tem a solução, com piropos para todas as ocasiões: românticos e melosos; da literatura e do cinema; para as mulheres dizerem aos homens; para os aficionados das novas tecnologias; para ajudar a quebrar o gelo e iniciar uma conversa; respostas à altura para maus piropos; em verso; para quem reage mal à rejeição; brejeiros e muito brejeiros. E até – veja lá – um «faça você mesmo»! Siga as nossas dicas para se tornar no campeão ou na campeã do piropo! Uma coisa lhe garantimos: com este livro tem uma leitura divertida na mão.

Este é um livro que em termos de design foi muito bem conseguido. Está esteticamente atraente, principalmente no interior.

Faz parte de uma coleção CMtv e tem um preço simpático. Promete diversão e cumpre.


O livro apresenta-nos piropos nas mais diversas modalidades. Dos mais levezinhos, em forma de elogios, aos mais pesados que não são para os mais sensíveis, muito menos para todas as idades.

Temos os piropos inspirados na literatura e no cinema, os clássicos. Também temos algo que adorei, as respostas aos piropos! Vejam lá o exemplo:

"Não nos encontrámos já em algum lugar? Ah sim, foi por isso que eu nunca mais lá voltei."

"Onde é que andaste toda a minha vida? A fugir de ti."

O melhor do livro é ser tão divertido. Além de estar muito organizado, vê-se o empenho no livro. A editora fez um excelente trabalho.

Não é uma daquelas leituras inspiradoras,que nos faz refletir. No entanto, faz-nos rir até não podermos mais. Foi um livro que partilhei com várias pessoas, porque não dá para guardar estas preciosidades só para nós! Fez um sucesso também entre os meus conhecidos.


Sim, quando se fala em piropos temos uma tendência a pensar no típico macho português, machista, operário fabril de preferência. Pensamos sempre que contrariam o feminismo. Não tem que ser assim, há piropos de mulheres (incluídos no livro) e não têm que ser desrespeitosos. Assim como há piropos bem cultos. Deve ser tudo usado, como sempre, com moderação.


Já leram? Também se riram?

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