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Perdoa-me | Um romance que não precisa de perdão

Orquídea Polónia

Já vos tinha falado aqui da autora C. M. Cruz, escritora que nasceu no Brasil e veio para Portugal em criança. Gostei muito do seu romance "Promete-me" e, quando finalmente saiu a continuação, fiquei bem entusiasmada.

Agradecemos à autora e à Capital Books pela disponibilização do exemplar!


O primeiro livro, "Promete-me", terminou de forma estrondosa, com Beth a ser levada novamente pelos seus raptores. A promessa era, assim, de um segundo livro muito interessante e cativante, com os novos obstáculos na vida de Beth. Será que ela se ia safar? E como iria lidar novamente com o trauma? E a relação com o seu namorado, que lhe havia prometido que não deixaria nada mais acontecer-lhe?


"Perdoa-me" fala-nos mesmo sobre essas questões. Dá uma resolução a tudo o que aconteceu a Beth e explora mais a sua relação com Alec. Penso que é possível afirmar que é mais virado para o romance, não tanto para a ação. De facto, gostaria de ver mais explorada esta parte da ação. Não queria que a Beth sofresse mais, mas gostaria de ter visto mais sobre essa rede. Quem era aquele Mestre depravado?

O melhor continuam a ser as personagens, com as quais é fácil criar empatia. A história desenrola-se rápido e nunca deixa de ser interessante, mantendo-me sempre atenta à leitura. É um livro de leitura rápida e voraz.

A única coisa a apontar são alguns erros gramaticais que necessitavam de uma revisão mais atenta.

Gostei muito da exploração da personagem Melissa e da sua relação com Beth. Achei tão bonito este amor maternal que se desenvolveu entre elas e esta espécie de adoção foi das minhas partes preferidas do livro.

Também gostei da ideia final da autora de explorar outra personagem, a Cora. Fiquei curiosa!

Mais uma vez, uma leitura a não perder, daqueles que felicita a literatura jovem em Portugal!

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