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Jigsaw - O Legado de Saw | O regresso de um clássico

Orquídea Polónia

Lembram-se dos filmes de Saw, uma sequela de filmes que faz sucesso no Halloween desde 2004? A personagem principal é Jigsaw (ator Tobin Bell) cuja verdadeira identidade se descobre ser de John Kramer, um homem a morrer de cancro mas também um assassino psicopata. Ele rapta as suas vítimas e coloca-as nas mais sofisticadas máquinas de tortura, com uma mensagem gravada sobre o que devem fazer para se redimir. Afinal, ele faz tudo em nome do "bem", sendo que as suas vítimas são escolhidas por terem realizado algum ato egoísta e malvado. É por isso que ele lhes dá a escolher entre a vida e morte, sendo que a vida normalmente inclui reconhecer o que de mal fizeram e fazer algum sacrifício (tipo cortar uma perna ou um pé), num quebra-cabeças complexo em que ele demonstra conhecer bem a previsibilidade humana - não fosse ele chamar-se Jigsaw.

Este ano Saw está de volta com o oitavo filme, "Jigsaw - O Legado de Saw", e eu fui à antestreia!

Desta vez, o filme começa com Edgar Munsen, um pequeno criminoso que alerta para o facto de os jogos estarem de volta, mesmo antes de ser alvejado pela polícia, pela equipa do detetive Halloran. Depois vemos que ele tinha razão - cinco pessoas encontram-se em perigo e os seus corpos começam a aparecer um a um. Durante a investigação, todas as pistas levam a uma conclusão: John Kramer. Mas será possível que Jigsaw esteja de volta dos mortos? Ou será uma partida de algum dos seus seguidores?

Apesar de ser um filme de terror, este não é daqueles que nos dá pesadelos e nos faz fechar os olhos durante a sessão, ou seja, não tem muito de assustador. Contudo, isso não quer dizer que não seja um bom filme ou que não prenda ao ecrã durante o tempo todo, pois é exatamente isso que acontece. É óbvio que este não é um filme próprio para quem não gosta de ver sangue ou tortura humana nos grandes ecrãs, assim como os outros filmes da sequela. Nesse sentido, este até nem foi dos piores.

O melhor do filme foram as reviravoltas, tudo o que pensamos ser verdade a dada altura passa a ser mentira. A verdade é que não podemos ter certezas e nada enquanto vemos Jigsaw. As vítimas têm sempre segredos escondidos que vão sendo revelados, mas a identidade do assassino é o maior mistério de todos. Os plot twists são a grande aposta do oitavo filme.

Sem querer dar spoilers, posso dizer que fiquei muito surpreendida com a revelação final. No entanto, isso apenas aconteceu porque a revelação se deu repentinamente mesmo no fim, sem nos dar tempo para assimilar sequer. De resto, não foi possível criar empatia suficiente pelas personagens para ficar afetada. Na realidade, fiquei triste por não ser quem gostaria que fosse. Apesar de esta hipótese ser bem plausível e mais realista, a explicação foi bem simples e isso tornou-se um pouco repetitivo.


Adorava alongar-me na minha opinião e explicar mais algumas coisas, mas não quero mesmo dar spoilers pois este é daqueles filmes que uma pessoa tem de ver sem saber nada para ser surpreendido.

Quem já viu e o que acharam? Deixo ficar aqui o trailer:

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