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Os 100: 21 Dias Depois | Opinião ao segundo livro da série menos de 21 dias depois

Orquídea Polónia

Tal como prometido, depois de dar a minha opinião relativamente ao livro "Os 100", voltei para falar sobre o segundo livro da série, "Os 100: 21 dias depois".

Agora já é mais seguro dar uma opinião sobre a série, com o segundo livro a acrescentar peripécias mais interessantes à história. Com uma trama já familiar e personagens já introduzidas e exploradas, está na hora de finalmente começar o espetáculo. Atenção, poderão encontrar spoilers nesta opinião!

Mais do que nunca, é seguro dizer que o livro tem um caminho completamente diferente daquele que a série tomou. A sério, tirando o facto de a maioria das personagens principais serem as mesmas e as linhas gerais do plot também. Como já tinha dito, Clarke era namorada de Wells e os seus pais foram executados, tornando-se órfã. Bem, afinal eles já são apenas amigos e Clarke acaba por descobrir que uma primeira nave da Colónia tinha ido em missão à Terra, antes dos 100, e os seus pais - vivos - estavam entre esses colonos. As relações entre as personagens tornam-se mais complexas e a trama amorosa torna-se (ainda) mais relevante na história. Clarke finalmente decide que é Bellamy quem ama, apesar de ora estarem chateados, ora andarem enamorados. Por muito que goste do casal penso que poderiam ter sido um pouco mais explorados nesse sentido, não consegui sentir o momento em que eles deixam de estar apenas atraídos para se tornarem namorados sérios que chegaram à parte do "amo-te" (mesmo que umas semanas antes ela o tivesse dito ao ex-namorado). E Wells (continua vivo!) também já está noutra, travando amizade com a terrestre Sasha até se apaixonarem mutuamente. O cupido andou forte para aqueles lados!

O ponto forte não são estas relações, que conferem à série um ar mais adolescente, diferente do que se observa na série. (Mais uma vez, SPOILERS). O melhor dos livros são as surpresas que nos vão dando! Como o facto de o pai e a mãe de Clarke estarem algures na Terra. Ou a morte da mãe de Glass. Ou, uma das minhas preferidas, o facto de Wells, Octavia e Bellamy serem meios-irmãos da parte do pai. Também acho estranho, o facto de ela ter tido um filho sem um relacionamento sólido não despertara a curiosidade do povo? O pai da criança não ficou em risco, como aconteceu com a gravidez de Glass? Quando descobriram que existiam irmãos, sendo que a mãe estava morta, não investigaram quem era o pai? E afinal o caso do Chanceler com Melinda não fora antes do casamento dele? A Octavia é mais nova que Wells, certo? E o próprio Chanceler não tentaria dar uma vida melhor aos filhos, principalmente a Octavia que estava num centro? Espero encontrar mais respostas no próximo livro. Agora com o regresso da Colónia (bem, de quem conseguiu) à Terra fiquei curiosa para saber o que vai acontecer. Mesmo que este livro tivesse um final relativamente feliz...

O que gostei mais? Penso que a história continua simples e concisa, muito fácil de imaginar e de nos fazer embrenhar no enredo. Ao contrário da série, o número de personagens é reduzido. Confesso que gosto mais da série, tem um plot mais rico e as próprias personagens são mais exploradas e mais fortes. Olhem o caso da Octavia que até ao segundo livro não se desenvolve tanto e na série é das minhas preferidas, ocupando um lugar central. Por outro lado, a série tem afastado muitas personagens fortes (ainda ninguém superou Lincoln nem Lexa), adicionando outras que não provocam em mim grande apatia. Tenha saudades dos primeiros episódios onde, como nos livros, tudo era mais claro. Não dará para encontrar um meio termo? Como isto não é uma competição série vs livros, podemos aproveitar os dois como pontos de vista (muito) diferentes sobre a história do fim da Terra e da Colónia. Gostaram deste livro?

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