Este texto explora a minha opinião sobre o regresso de The Originals, contendo diversos spoilers. The Originals está de volta, pelo que nesta temporada encontramos uma Nova Orleães neutra, por assim dizer, ou seja, em que os problemas ficaram em stand-by nestes últimos 5 anos e toda a gente se dá bem – vampiros e bruxos. Klaus continua preso, sob controlo de Marcel. Hayley criou a sua filha, sempre tendo em mente o seu objetivo – reunir a sua família toda.
Tudo está bem, até não estar. Neste 5.º aniversário, inimigos são esperados, pessoas que querem celebrar a liberdade sem os originais, pessoas que querem eliminar qualquer ameaça que eles ainda representem. Tenho que confessar, quando o episódio começou – a cidade a ir tão bem, Hope feliz com a mãe – ainda pensei: realmente, os originais fizeram mal a muita gente, não estarão melhor assim? Mas claro, continuo do lado deles e não podemos esquecer que, nesta série, por muitas desculpas que sejam dadas, muitas das personagens continuam a querer poder. Por exemplo, Marcel, que sempre culpou Klaus de muita coisa e todos o acham melhor pessoa, mas a verdade é que vemos como ele sempre gostou do seu poder e de controlar Nova Orleães.
Agora vemos Alistar, um vampiro que quer Klaus morto para não ter que se preocupar com o Mikaelson. Engraçado, tal acontece na altura em que Hayley parece ter encontrado a solução para reunir os irmãos. A missão de Hayley é levada a cabo com sucesso, apenas Klaus precisa de ser libertado. E Alistar também está derrotado, por Klaus que, mesmo acorrentado, consegue ser o Rei. Só falta falar de Hope, uma pequena bruxinha que antes era bebé e agora já tem 5 anos, além de um poder enorme. Escolheram uma criança super fofa e doce, apesar de não a achar parecida nem com o pai nem com a mãe na série. Ela tem tido sonhos, que por acaso correspondem aos símbolos misteriosos de magia espalhados por Nova Orleães.
Opinião? Para começar, deixem-me que diga que gosto desta série, tendo sido um spin-off surpreendentemente positivo, já que foi criado numa altura em que The Vampire Diaries começava a decrescer. A qualidade foi superior desde cedo, e tem-se mantido boa. É claro que existem episódios melhores que outros. Este não foi um episódio de regresso extraordinário, mas acentuou que algo está para começar e um novo capítulo está para abrir na série. A minha maior curiosidade recai sobre Hope, parece-me que vai ser uma grande introdução e espero mesmo que seja bem aproveitada e não que tenha um papel inferior a secundário como aconteceu com as meninas de Caroline em TVD. Apesar de não ter sido um episódio estrondoso, tivemos bons momentos com Klaus que continua a demonstrar a sua força. Outra personagem que o faz é Haylet, olhei para ela com uma nova perspetiva – antes era uma lobisomem secundária em The Vampire Diaries, depois a sua presença tornou-se mais forte e cresceu imenso em The Originals. Apesar de me parecer que ela estava sempre um pouco na sombra dos Mikaelson, neste episódio ela demonstrou que isso não era verdade, sendo capaz de lutar pela filha e até de os salvar sozinha. As mães conseguem tudo, certo? E ainda houve um bom momento com Elijah, que gostei muito de ver. Podemos ter uma boa temporada pela frente, existem boas chances para tal, não acham?