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Bates Motel - Dark Paradise na psicose da mente de Norman

Orquídea Polónia

Finalmente Bates Motel está de volta e estou aqui para falar do primeiro episódio da quinta temporada. Gosto desta série pela sua qualidade e fantástica interpretação dos atores. Ótimo trabalho de Vera Farmiga e Freddie Highmore! O filme (Psycho) é excelente, um clássico, e a série tem conseguido passar muito bem a mesma mensagem, numa adaptação excelente. Esta é a última temporada e finalmente as últimas peças do puzzle vão-se juntando numa obra de arte.

Relembro que Bates Motel tinha acabado com Norman a matar a sua mãe, num dos seus transes, digamos assim. Para ele continua tudo igual, a mãe está viva na sua mente, desvanecendo-se a linha entre a realidade e a fantasia. Dylan, que é a das minhas personagens favoritas por se manter tão mentalmente são no meio daquela doidice toda, está bem da vida com a sua namorada (adoro Dylan e Emma juntos!) e (OH MEU DEUS) uma bebé. Caleb aparece e pelos vistos não sabe nada sobre Norma. Para mim, como deve ser para todos os fãs da série, é confuso ver como Norman cria verdades paralelas e conjuga a realidade com a sua verdade. Mas para ele parece ainda mais confuso, o moço tem uma agenda onde aponta os dias em que tem apagões e não são poucos!

Nós vamos observando como Norman continua a ver a mãe como alguém que o ama, tendo ciúmes de todas as mulheres para quem ele possa olhar, quando na verdade quem tem ciúmes é ele. Quando eles estão a falar, ela larga uma bomba “Eu estou morta”, e percebo: ele sempre teve consciência de que ela está morta para o mundo, mas pensa que isso é apenas o esquema dela para se dedicar única e exclusivamente ao filho!! Como é que ele imagina até um jantar feito por alguém que não existe?? Ele próprio embalsamou o corpo da mãe e continua a visitá-lo, apesar de viver numa realidade onde ela não está mesmo morta. Temos novas personagens como “David” e a sua mulher, que ainda terão muito mais destaque. Romero ainda está na prisão e nada parece favorável ao seu destino, pobre homem! Neste episódio percebe-se que a mente de Norman está prestes a explodir: a sua mente encontra formas estranhas de lidar com o amor impróprio e com a morte da mãe, distorcendo os factos e a realidade de tal forma que ele próprio desconfia da sua realidade alternativa, não conseguindo descortinar a realidade. Freud teria muito que fazer aqui! “Dark Paradise” é o nome ideal, pois a mente de Norman está cada vez mais obscura e ainda não vimos tudo! Uma salva de palmas para Vera e Freddie por serem os excelentes atores que são! Concordam?

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