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La La Land: A melodia para o coração, olhos e ouvidos

Orquídea Polónia

Aproveitando a onda dos Óscares, venho falar sobre um filme que causou grande impressão: La La Land. Os musicais não são o meu género preferido (que é terror/thriller, logo nada parecido!) mas estava nas bocas do mundo, pelo que me deixou curiosa. Aproveitei a festa dos Óscares organizada pelo Parque Nascente, no domingo, para ver o filme. Já agora, quero deixar aqui apenas uma nota sobre o evento do shopping, que estava muito bem organizado e cheio de glamour. Foi uma noite excelente e para o ano lá estarei novamente!

Sobre o filme, apesar de não ser daqueles que me ficará sempre guardado na memória, fiquei agradada com ele. Este é um musical que nem sempre se demonstrou fiel à realidade, começando logo de uma forma que me deixou a pensar “pois, que realista!”. Mas lá está, é um musical e a intenção era mesmo fazer algo aparte da realidade, portanto tudo bem. Um dos aspetos que mais se destacou, para mim, foi a imagem. A nível de fotografia, achei que estava fantástico, muito bonito e bem pensado. Também destaco a prestação de Emma Stone, que conseguiu representar de forma brilhante a personagem, sempre cheia de expressão e emoção. Valeu o Óscar, na minha opinião! A nível de banda sonora aconteceu o mesmo, as músicas transportavam-nos para um ambiente que só se vive dentro de musicais. “City of Stars” realmente fica no ouvido de uma pessoa!

Penso que o grande risco de ver um musical é que a música seja tanta que depois uma pessoa se perca no enredo, sendo difícil de manter a atenção. Contudo, isso não acontece em La La Land, onde facilmente uma pessoa fica presa ao ecrã. Adorei os momentos de humor, assim como o facto de ser um romance diferente. As personagens, apesar do relacionamento, são individuais, o que nem sempre acontece nos filmes. Mia e Sebastian têm vontade própria, têm sonhos, e acabam por se escolher a eles próprios apesar do amor que os une. De facto, este ênfase em seguir os nossos sonhos e trabalhar para eles foi inspirador! La La Land não é um filme de final feliz, aviso já, nem do género “foram felizes para sempre”, o que acaba por ser um ponto realista num filme surreal. Isso vê-se quando nos oferecem um final feliz e depois nos presenteiam com uma dose de realidade quando percebemos como realmente acaba. Vi pela internet uma analogia com o Óscar que esteve por minutos na mão deles e depois foi para o verdadeiro vencedor, Moonlight. Pois é, qual a sensação de sonhar e cair por terra a seguir? Um filme que se destaca pela sua originalidade e qualidade! E a vossa opinião?

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