top of page

Poema | As Ondas do Mar

  • Orquídea Polónia
  • 8 de ago. de 2018
  • 1 min de leitura

Há algo de familiar nas ondas do mar

Talvez seja pelo seu constante movimento

Sempre a ir e a voltar

São como as pessoas, que se vão com o vento

Por isso prefiro quando o mar está calmo

Quando nos cerca, deixando-nos embalar

Quando tudo é certeza de que nada se esfuma

Tal como as pessoas, que venham para ficar

Há algo de familiar nas ondas do mar

Talvez seja o modo como sussurram

Por vezes timidamente, outras com força demais

São como as pessoas, as ondas também mudam

Namoram a areia, de forma tão humana

Depois choram-se, na sua água salgada

São poemas de amor, contados na praia

As ondas do mar não nos escondem nada

Há algo de familiar nas ondas do mar

Parece-me que é o teu nome que as ouço dizer

Sei que é engano meu, pura fantasia

Se pelo menos com as ondas do mar eu te pudesse varrer

São como as pessoas, as ondas do mar

Por isso ao amor sempre hão-de voltar

Refletindo o céu, até ao infinito chegar

Relembrando: Há mar e mar, há ir e voltar.

Comments


bottom of page