top of page

Poema | Desce o rio

Orquídea Polónia

Desce o rio, canta o pássaro

Sinais de uma Primavera acordada

Cumprimenta o sol, beijando o ar

Símbolos da Natureza Sagrada

Envolta no que esta Terra oferece

A caneta espalha a sua tinta

Contando histórias, criando mundos

Como quem uma tela pinta

São letras, são palavras, são frases

São vidas no papel montadas

São emoções, são amores, são vitórias

Pedaços de almas criadas

Escritor, o que cria mais do que escreve

Estes mundos fantasiados, as histórias

Palavras que o vento leva ao coração

Tornam-se parte de nós, são memórias

São viagens sem destino e sem volta

Com começo num único ser que imagina

E fim em todas as almas que toca

Feitiçaria das palavras cheias de adrenalina

São rios que correm nos textos de fantasia

São sóis que aquecem na leitura final

São pássaros que cantam histórias escritas

Uma Natureza, a escrita, Primavera sem igual

Florescem, das letras, flores de palavras cheirosas

Escreve, o Criador, no sagrado momento, uma obra

Corre a água à sua foz, desliza para o final da história

Chega ao fim o momento, restando apenas o que sobra

A ideia, o percurso, o dia, a transformação

A leitura que nos desfaz e nos recria

No leito do rio, desgastando as suas margens

Contentamento do leitor, sua alma renascia

Será Natureza, será literatura, será ciência, será magia?

Ninguém sabe, é o mistério do universo

Mas toca na alma, acorda o espírito humano

Recria o leitor que se reencontra a cada verso

9 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page